quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Que humor é esse?

Sou do tipo que quando tem um dia ótimo, estou toda sorrisos, e quando tem um dia péssimo, estou só patadas....e que mal há nisso?
Não me venha com frases clichês, e dirá, piegas, como: "É você que faz seu dia ser bom ou ruim", ou, "Você não pode se deixar abalar pelas coisas ruins que te acontecem".
Pô, como não?
Que porcaria de vida é essa em que você só se abala quando acontece coisa boa, e as coisas ruins, que sejam jogadas no lixo?
Nunca achei que isso fizesse sentido. Continuo não achando.
Como não se frustrar quando algo que queria que acontecesse, não acontece?
Quando o dia no trabalho não foi bom?
Quando a pessoa que você queria que ligasse, não ligou?
Quando na faculdade, teve um trabalho medonho pra fazer e a professora segurou até o último segundo e lá vai você chegar em casa mais de 23h30 da noite?
Ah! Pelo amor!
Fico brava mesmo.

Porém, mais uma vez percebi que não são só esses motivos (acima), que me deixam de pá virada.
Acho, ou melhor, tenho certeza (e cada vez mais certeza), que existe uma certa raiva no meu coraçãozinho, que dá sempre uma escapulida, não em forma de patada, e sim, de piada; piada às vezes de mau gosto e/ou irônica.
Fiquei pasma quando ouvi: "Ai, por que você tá tão grossa comigo?"
E pensei (e veja bem, disse): "Ué, mas não tô grossa".
E não estava mesmo.
Então, percebi que mesmo com tanta grosseria no mundo, tantas coisas loucas, as pessoas ainda não sabem lidar com uma piada, ou retrucada, mais bruta e irônica, e que não tem fundo de verdade (ou tem, mas aí são outros 500).
Cheguei a conclusão que é isso que sou: Uma criaturinha sensível, cheia de lágrimas para chorar tanto por alegrias, como por tristezas, mas ao mesmo tempo, com uma pitada de brutalidade e ironia.
É bom ficar atento(a). Pois fato é que não consigo controlar. Esse será um exercício meu e seu (que convive comigo).
Eu tentarei ser mais delicada, e você entenderá com compreensão minhas atitudes.
Afinal de contas... não há nada mais lindo que ser autêntico. E eu faço total questão.
Mas tudo tem limite e sei bem disso. Porque ninguém tem obrigação de conviver com ninguém.

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